A descrição dos vários recenseamentos, que se segue, foi feita com base nas publicações respeitantes a cada recenseamento. As citações aqui transcritas são retiradas das respetivas publicações.
1864 – 1 de janeiro (I Recenseamento Geral da População)
Realizou-se o I Recenseamento Geral da População, tendo por base as orientações do Congresso Internacional de Estatística, que teve lugar em Bruxelas, em 1853.
1878 – 1 de janeiro (II Recenseamento Geral da População)
Efetuou-se o II Recenseamento Geral da População; embora mais completo que o anterior, quanto às variáveis observadas a aos apuramentos efetuados, ainda tem um conteúdo bastante reduzido.
1890 - 1 de dezembro (III Recenseamento Geral da População)
Realizou-se já com novas orientações metodológicas, de acordo com o Congresso Internacional de Estatística de S. Petersburgo, realizado em 1872; a caraterização da população e das famílias foi bastante mais completa.
1900 - 1 de dezembro (IV Recenseamento Geral da População)
A metodologia da recolha de dados, do seu tratamento e apresentação foi semelhante à do censo anterior, tendo-se, no entanto, registado algumas inovações.
1911 - 1 de dezembro (V Recenseamento Geral da População)
Manteve-se a metodologia e as variáveis observadas.
1920 - 1 de dezembro (VI Recenseamento Geral da População
Manteve-se a metodologia e as variáveis observadas.
1930 - 1 de dezembro (VII Recenseamento Geral da População)
Não houve grandes alterações nas caraterísticas observadas, continuando mal coberta a parte referente às caraterísticas económicas.
1940 - 12 de dezembro (VIII Recenseamento Geral da População)
Este foi o primeiro censo efetuado pelo Instituto Nacional de Estatística e é aceite como um marco na história dos recenseamentos portugueses. Adotou-se uma nova metodologia de execução. As caraterísticas económicas são definidas com maior rigor e consideradas como um elemento importante de observação.
1950 - 15 de dezembro (IX Recenseamento Geral da População)
Seguiu a metodologia do censo anterior mas com algumas inovações como, por exemplo, o surgimento da técnica das perguntas fechadas.
1960 - 15 de dezembro (X Recenseamento Geral da População)
Publicaram-se pela primeira vez dados retrospetivos. Os recenseamentos de 1950 e 1960 seguem, de perto, o conteúdo do de 1940.
1970 - 15 de dezembro (XI Recenseamento Geral da População) (I Recenseamento Geral da Habitação)
Realizou-se o I Recenseamento Geral da Habitação, juntamente com o da População; contudo, o programa audacioso que procurava dar resposta às inúmeras solicitações governamentais, não teve sucesso no plano executivo, em especial na totalidade dos resultados a divulgar.
1981 - 16 de Março (XII Recenseamento Geral da População) (II Recenseamento Geral da Habitação)
Realizaram-se os recenseamentos da População e Habitação que seguiram, de perto, as recomendações internacionais (CEE/ ONU) e fazem, em quase todas as áreas, uma aplicação rigorosa dos conceitos e uma grande desagregação geográfica dos respetivos dados.
1991 - 15 de abril (XIII Recenseamento Geral da População) (III Recenseamento Geral da Habitação)
Seguiu-se a metodologia de censo anterior, desenvolvendo-se no entanto algumas das vertentes de preparação da operação e do tratamento dos dados já iniciados em 1981.
Construiu-se uma Base Geográfica de Referenciação Espacial, constituída por um conjunto de suportes cartográficos contendo a informação que permite a divisão das freguesias em secções e subsecções estatísticas.
2001 – 12 de Março (XIV Recenseamento Geral da População) (IV Recenseamento Geral da Habitação)
A grande diferença dos Censos 2001, em relação aos seus congéneres, prende-se essencialmente com a inovação das tecnologias utilizadas (digitalização cartográfica, utilização de sistemas de informação geográfica, leitura ótica dos questionários, codificação assistida por computador e o reforço da correção automática das respostas incoerentes).
2011 – 21 de Março (XV Recenseamento Geral da População) (V Recenseamento Geral da Habitação)
Das principais novidades nos Censos 2011, relativamente às operações censitárias anteriores, destacam-se: a possibilidade de resposta através da Internet; a georreferenciação dos edifícios e utilização de cartografia de melhor qualidade; maior automatização no tratamento dos dados. Também no domínio da difusão dos resultados, foi privilegiada a difusão online e alargados os produtos de difusão de modo a corresponder às novas necessidades. A criação de um site específico para os Censos 2011 consubstancia uma estratégia de maior proximidade com os cidadãos.