O país e a família através das crianças - ensaio exploratório
Ana Nunes de Almeida
,
Isabel Margarida André
> Revista de Estudos Demográficos
> INE,
2004,
p. 5
- 35
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Resumo
Nos anos 90, os estudos sociológicos sobre as crianças conhecem um boom considerável em toda a Europa, arranque que se pressente então também em Portugal. O acesso à visibilidade estatística desta franja de população é uma condição básica para o reforço e consistência das perspectivas teóricas e metodológicas inovadoras sobre a infância. O que assim vos propomos, neste artigo, é um ensaio exploratório sobre os dados do Censo 2001 em que se tomam as crianças, e não os adultos, como o centro de gravidade da análise. Esboçamos primeiro um tempo, retratamos a família das crianças a partir de alguns ângulos: distribuição por tipos de família e dimensão da fratria, estado civil e nível de instrução do pai e da mãe, condição perante o trabalho e número de horas de trabalho da mãe. O terceiro ponto privilegia a sua relação com a escola, tema que, tendo em conta o grupo etário em questão (0-14 anos) é selectivamente abordado de dois pontos de vista: a frequência do ensino pré-escolar (entre os 3 e 5 anos), o insucesso e o abandono aos 14 anos.
Estudo
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