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Mortes por doenças do aparelho respiratório aumentaram 3,8%
Causas de Morte
Mortes por doenças do aparelho respiratório aumentaram 3,8% - 2018
21 de fevereiro de 2020

Resumo

Os acidentes vasculares cerebrais causaram o maior número de óbitos em 2018 (11 235), representando 9,9% da mortalidade, o que reflete uma ligeira melhoria em relação a 2017 (11 270 óbitos, a que correspondia uma percentagem do total de 10,2%). A redução das mortes por AVC nos últimos anos (de 13,9% em 2008 para 9,9% em 2018) tem sido a que maior impacto teve no decréscimo das mortes causadas por doenças do aparelho circulatório.

No mesmo ano contabilizaram-se 7 241 mortes por doença isquémica do coração, menos 1,0% que no ano anterior, que representaram a segunda maior proporção de óbitos (6,4%). Registaram-se também 4 620 mortes por enfarte agudo do miocárdio, ou seja, 4,1% da mortalidade, com um aumento de 1,7% no número de óbitos em relação ao ano anterior (4 542 óbitos). Em comparação com os AVC e o enfarte agudo do miocárdio, a doença isquémica do coração apresenta as taxas brutas de mortalidade mais elevadas nos grupos etários inferiores a 65 anos.

As doenças do aparelho respiratório causaram 13 305 óbitos, com um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior, representando 11,7% da mortalidade total ocorrida no país. Neste grupo de doenças, destacaram-se 5 764 mortes provocadas por pneumonia, representando 5,1% da mortalidade ocorrida em 2018 e registando um aumento de 2,5% de óbitos em relação ao ano anterior. A taxa bruta de mortalidade por pneumonia foi de 55,9 óbitos por 100 mil habitantes, com valores significativamente crescentes para 65 e mais anos.

No conjunto dos tumores malignos, destacaram-se 4 317 mortes provocadas por tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão, que representaram 3,8% do total de mortes no país e um aumento de 1,8% em relação ao ano anterior. Os tumores malignos do cólon, reto e ânus representaram 3,4% da mortalidade em 2018, com 3 820 óbitos (menos 0,8% que no ano anterior).


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