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Em março, a taxa de desemprego situou-se em 6,2% e a taxa de subutilização do trabalho em 12,4%
Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego
Em março, a taxa de desemprego situou-se em 6,2% e a taxa de subutilização do trabalho em 12,4% - Abril de 2020
02 de junho de 2020

Resumo

Em março de 2020, a taxa de desemprego situou-se em 6,2%, valor inferior ao do mês anterior em 0,2 pontos percentuais (p.p.), em 0,5 p.p. ao de três meses antes e em 0,3 p.p. ao do mesmo mês de 2019.
Comparando com o mês precedente, a população desempregada diminuiu 14,4 mil pessoas (4,3%) e a população empregada diminuiu 26,2 mil pessoas (0,5%). A população ativa diminuiu 40,6 mil pessoas (0,8%) e a população inativa aumentou 39,5 mil pessoas (1,5%). Esta evolução sugere a passagem de empregados e de desempregados para a situação de inatividade.
Naquele mês, a subutilização do trabalho abrangeu 663,6 mil pessoas, o que correspondeu a uma taxa de subutilização do trabalho de 12,4%. A subutilização do trabalho é um indicador que agrega a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego mas não disponíveis para trabalhar e os inativos disponíveis mas que não procuram emprego . Dadas as restrições à mobilidade associadas à pandemia, a análise da evolução deste indicador é particularmente relevante neste contexto.
Em abril de 2020, a estimativa provisória da taxa de desemprego situou-se em 6,3%, tendo aumentado 0,1 p.p. em relação ao mês anterior. A estimativa provisória da taxa de subutilização do trabalho ascendeu a 13,3%, superior em 0,9 p.p. à do mês anterior.

A informação deste Destaque é influenciada pela situação atual determinada pela pandemia COVID-19, seja pela natural perturbação associada ao impacto da pandemia na obtenção de informação primária, seja pelas alterações comportamentais decorrentes das medidas de salvaguarda da saúde pública adotadas (ver explicação na página 6). Por este motivo, o INE alerta para o especial cuidado a ter na análise das estimativas provisórias apresentadas.
Apesar das circunstâncias, o INE tentará manter o calendário de produção e divulgação, embora seja natural alguma perturbação. Reforçamos o nosso apelo à melhor colaboração dos cidadãos e das entidades públicas e privadas na resposta às solicitações do INE. A qualidade das estatísticas oficiais, particularmente a sua capacidade para identificar os impactos da pandemia COVID-19, depende crucialmente dessa colaboração que o INE antecipadamente agradece.


Destaque
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