A remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 5,7%, para 1 670 Euros, no trimestre terminado em dezembro de 2023 (correspondente ao 4.º trimestre do ano), em relação ao mesmo período de 2022. A componente regular e a componente base daquela remuneração aumentaram 6,0% e 6,3%, situando-se em 1 220 Euros e 1 148 Euros, respetivamente. Em termos reais, tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total mensal média aumentou 4,0% e as suas componentes regular e base aumentaram 4,2% e 4,5%. Estes resultados abrangem 4,7 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações, mais 3,5% do que no mesmo período de 2022.
Em relação a dezembro de 2022, a remuneração bruta total mensal média aumentou em todas as dimensões de análise (atividade económica, dimensão de empresa, sector institucional, intensidade tecnológica e intensidade de conhecimento). Os maiores aumentos foram observados nas “Indústrias extrativas” (secção B; 10,0%), nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (6,5%), no sector privado (6,3%) e nas empresas de “Serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento” (9,5%).
Em 2023, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador aumentou, em relação a 2022, para 1 505 Euros (6,6%), a componente regular para 1 216 Euros (6,6%) e a componente base para 1 143 Euros (6,8%). Em termos reais, na comparação anual, os três tipos de remuneração aumentaram: 2,3%, 2,2% e 2,4%, respetivamente.